sexta-feira, 12 de março de 2010

Amigos III

Eu não me canso de falar deles.
E já falei algumas vezes, como aqui, Amigos e aqui Amigos II e talvez em outros tantos post’s.

Pois hoje vendo um enunciado de um amigo no seu msn para observar a coluna do colunista Paulo Sant’Ana no jornal Zero Hora de ontem, 11 de março, Ombro amigo, que de forma magistral discorreu sobre o assunto, lembrei-me dos meus textos já ressaltados.

Obviamente que não chego nem aos pés do senhor Paulo quanto ao uso das palavras para explanar sobre o assunto, mas o objetivo-fim nos deixa em concordância de pensamentos e sensações.
E assim como ele, também já falei, falo e sempre falarei que quem tem amigos ou um amigo, tem um bem mais precioso que um diamante de muitos quilates e valor incalculável.

Ter um amigo é ser considerado um ser de grande sorte.
Como vemos por aí, na mídia, pessoas dotadas de grandes fortunas, fama e igualmente de tamanha solidão.
Não tenho fortuna, nem fama, mas tenho amigos.

E sei que eles estão comigo, porque também me consideram como tal.
Tenho defeitos, muitos.
Sou impaciente, “estouradinha”, muito direta e verdadeira (seria um defeito ??), não tenho facilidades para emitir um elogio ou um afago.
Mas eles continuam ao meu lado e me respeitam. Valorizam por trás de vários defeitos, o que há de bom e qualitativo.
Compreendem que nenhum ser humano é perfeito, que nem sempre estamos com sorriso de capa de revista. Mesmo que saiba que preciso sempre melhorar certas atitudes.
Compreendem que tenho dias difíceis, dias tristes.

O amigo respeita, compreende.
Pode reclamar, mas está ali. Eu também reclamo.
E nessa conjunção de sentimentos está a relação de amigo.
Não cobro nada e não sou cobrada. Ou melhor, cobro sim, ausência temporal.
Tudo desfeito no próximo encontro, como se tivéssemos nos visto há poucas horas atrás.
Amigo não busca propósitos de interesses lucrativos ou evolutivos.
Amigo está ali porque ele se integra a sua convivência.
Amigo está ali porque o teu convívio lhe basta.

E eu tenho amigos.
E como já falei, reitero, eles são a minha dádiva.

E espero sempre melhorar, para poder valorizá-los cada vez mais.

5 comentários:

  1. É tão bom contar com amizades verdadeiras não? Adorei seu post.

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  2. Eu chamo os meus verdadeiros amigos de amizade vitalicia, não vão se aposentar nunca dessa definição!

    bjoka e bom findi

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  3. Oi Felicia....amigos: não consigo ficar longe daqueles 5 que mais amo. Me entendem, alguns ciumennntos, mas todos são como vc disse, existe a falta mas basta se encontrar para tudo ser como sempre, fidelidade alta.


    Hoje me permiti pelo menos dar uma comentadinha nos meus favoritinhos...sem tempo, mas tenho lido tudo sempre.

    bjs e se cuide

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  4. Felícia...Amigo é bom porue "acontece" na vida da gente, é um encontro, a coisa da empatia, e o que mais valor tenho, é porque ele vai me amando como sou, pois não existe dever como parente. Outra coisa que convivo bem, são com as chegadas e partidas deles, eles não ficam pra sempre, mas a gente os ama sem posse e, quando vão, deixam tudo o que partilharam conosco, diferente dos amores, dos pais, onde o apego nos causa imensa dor.
    Beijão

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  5. Obrigada queridas !!
    Ah, eu não me canso nunca de falar sobre isso. Acho que é um tipo de convívio que nos engrandece, que faz parte da vida da gente, sem cobranças.
    Sra. Google, admito suas "férias", mas não suma !!!

    Olha, Sà, amigos mesmo, eu tenho poucos. Que estão no meu convívio há muito, muito tempo. E ainda bem que permanecem comigo. Outros são mais recentes, chegaram também e se mantém, construindo um convívio forte. E eu espero que esses, se mantenham por muito tempo.

    bjs queridas !!!

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