quarta-feira, 5 de maio de 2010

Hoje, mais a celebrar do que lamentar ..


Tem dias que as coisas correm tão sem graça que parece que o dia nem aconteceu.
Outros, as coisas se movimentam de modos e sensações diversas.
Hoje foi um deles.

Estou tremendamente assoberbada de trabalho, tentando agregar o que posso para alavancar a vida financeira e, claro, a profissional.
Nem sempre, nesse sentido, fazemos escolhas certas, mas faz parte errar para saber daqui a pouco mais, aonde não vamos mais pisar.
Tem situações que às vezes se negar, em certos momentos, não é propício e em outros é melhor fazer para não se arrepender logo ali adiante.
E claro, eu vivo de arrependimentos ou de fazer ou de não fazer.
É o velho ditado, quebrando a cara que se aprende. Em outras to evitando dar a cara pra quebrar.

Tive essas duas situações em poucas horas.
To tentando ajustar coisas que não andam muito nos eixos, mas ainda pareço que não tenho autoridade suficiente sobre mim mesma para dizer não. E sei que, no momento, não tenho propriedades suficientes para responder que sim. São etapas que não dá para pular. Eu tenho sempre a preocupação de que as coisas devem ser muito certas e feitas de maneira extremamente corretas.
Mas e aí me perguntam? Mas se não arriscar, não vai provar. Exato, mas creio que posso arriscar quando tiver consciência de que tenho conhecimento de causa, antes acredito que não posso dar esse passo.
Fiquei com uma sensação de fracasso momentâneo, incapacidade, mas penso que assim não comprometo situações, momentos, pessoas, e claro, a mim mesma.

Em contrapartida, recebi pela mesma condição profissional, elogios e o reconhecimento pelo que posso me comprometer e ter conhecimento mais aprofundado. Isso me causou uma baita alegria. Ninguém é perfeito e sabedor de tudo. Muito menos eu.
Nesse reconhecimento creditado a mim, portas e oportunidades se abrem, abafando aquela sensação momentânea passada logo ali atrás de que possa ser incompetente para tal função.
Mas não posso pensar como incompetência, mas sim como, acho eu, não conhecedora suficiente até o momento para agregar certas funções.
Isso não pode ser admitido como fracasso, mas como acreditar que não posso abraçar tudo e, por hora, não abraçar coisas ou compromissos que não honrarei com habilidade necessária.
Pode ser insegurança, pode sim, mas também pode ser responsabilidade pelo que vou cumprir.
Amanhã é outro dia, hoje fico contente que pelo qual me comprometi, respondi a altura.
Do restante, amanhã é outro dia a pensar. E não serei incompetente, se meus braços não podem abraçar o mundo.
Fiquei feliz, pelo que eu pude abraçar e ser reconhecida.
Por hora, um vinho pra celebrar o feito!